As lições do metrônomo

Muita gente não sabe, mas eu sou músico, na prática um ex-músico porque eu não toco mais. Mas estudei piano por muitos anos. E o mundo da música tem muitas lições para os fotógrafos que querem Viver da Fotografia (ainda quero escrever um livro sobre essa relação). Um dos objetos do ofício do músico é o metrônomo. Uma espécie de “máquina de tic-tac”. Ele serve para que o estudante de música, de qualquer instrumento, pratique uma determinada peça ou exercício em uma velocidade constante. Ele impede (ou tenta) que o músico acelere ou desacelere.

No caminho do desenvolvimento de qualquer habilidade, talento ou atividade precisamos de certos metrônomos. Coisas que nos façam dar passos constantes. Às vezes esses “metrônomos” são aparentemente indesejados como por exemplo a falta de recursos ou a falta de tempo. Outros, muito queridos como as pessoas que estão no nosso círculo mais íntimo. Elas nos freiam ou nos impulsionam porque nos amam e nos conhecem.

Queremos sempre andar rápido com nossos planos. Mas pra tudo existe um tempo certo. Tanto na natureza quanto na sociedade, existe uma cadência necessária, um ritmo adequado para que as coisas aconteçam, se encaixem, cresçam e frutifiquem. Não adianta colocar um “anabolizante” nos seus planos. Vai criar monstros ou matá-los.

Saiba cadenciar as ações e colocar uma boa respiração no seu planejamento. Precisamos de metrônomos! Saiba que cada coisa tem seu tempo. Até para as oportunidades surgirem há tempo certo. Não adianta forçar. Mas também não sente e espere. Plante, cuide, vigie, trabalhe. Tudo vai dar fruto certo na hora certa se for aplicada dedicação, paciência e cuidado.

Talvez você precise de alguém que acompanhe seu negócio na Fotografia sendo um “metrônomo” ao seu lado. Se for esse o caso, quero te convidar a conhecer nosso programa de Mentoria para Fotógrafos.

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

Eclesiastes 3:1-8
CHARBEL CHAVES
CHARBEL CHAVES

Fotógrafo e Professor de Fotografia desde 2010. Desenvolve trabalhos autorais, comerciais e educacionais simultaneamente. Autor do livro "Jornada: As histórias que as fotografias contam"

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